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RELICARIO. new. "Publicado em 1962, este quarto livro de Alejandra Pizarnik constitui uma esp?cie de salto inaugural, j? que traz a marca do que ser? seu estilo dali em diante. Entre 1960 e 64, a autora passou uma temporada em Paris e esses poemas explicitam alguns dos di?logos que ela estabelece na altura, por exemplo com Octavio Paz, que escreve o pref?cio do livro, ou Julio Cort?zar, que tem um poema dedicado a si. Tamb?m ficam evidentes, neste livro, seu interesse pelas artes pl?sticas e determinados procedimentos estil�sticos e tem?ticos, v?rios deles herdados do surrealismo franc?s, que ser? uma refer?ncia constante para ela, tanto em textos cr�ticos e tradu??es, quanto nos poemas, com men??es mais ou menos diretas."" - Da apresenta??o de Mar�lia Garcia.

Text in Spanish. Trade paperback (US). Glued binding. 320 p. Language: Spanish-In Stock. 100% Money Back Guarantee. Brand New, Perfect Condition, allow 4-14 business days for standard shipping. To Alaska, Hawaii, U.S. protectorate, P.O. box, and APO/FPO addresses allow 4-28 business days for Standard shipping. No expedited shipping. All orders placed with expedited shipping will be cancelled. Over 3, 000, 000 happy customers.

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RELICARIO. new. Na Idade M?�dia, acreditava-se que a loucura era consequ?ncia do crescimento de sali?ncias ou tumores que se projetavam da testa: dois chifres retorcidos, talvez, expressando o inferno interior da loucura. Foi um tema recorrente na literatura da ?�poca, bem como inspira??o de artistas que procuravam compreender a loucura atrav?�s daquela imagem inquietante. N?o por acaso, pintores como El Bosco, Van Hemesen e Bruegel se inspiraram na estranha met?�fora, tentando compreender atrav?�s dela aquela escurid?o meridiana que habita a mente humana. Alejandra Pizarnik igualmente sonhou com a pedra da loucura para construir a imagem de sua dor. Provavelmente por isso, ""A extra??o da pedra da loucura"" (1968) ?� sua obra emblem?�tica. A palavra como uma vis?o do eu que se oculta, que se bate e se perpetua, e tamb?�m se despeda??a, abrindo-se em dois lados sem nome que nunca se encontram. Uma ideia quase destrutiva, mas ao mesmo tempo perfeitamente compreens�vel para uma autora que, durante a maior parte da vida, contornou os limites da ang?stia e se valeu dela para criar. [O livro traz pref?�cio de Nina Rizzi e posf?�cio do tradutor Davis Diniz]